Escrevo
cartas e flores,
Amores que no
coração florescem em gerânios,
Amanheceres,
sóis e luas em Sacro Sermão.
Escrevo
revoadas de colibris com suas asas aladas
Rebento do
vento na gestação de “mim”!
Sou o
tesouro sem ouro, banhado no orvalho,
O floema a
se aleitar no Universo em versos,
No dedilhar
de harpas encantadas de Arcanjos
Fome de
vociferar desafios, afetos.
Escrevo
cartas e flores e aos borbotões me mostro
Decantando
páginas de ilustres ilustrações
E decoro
textos cibernéticos.
Escrevo dor,
lágrimas, coragem,
Desencanto e
magia camuflada em luas,
Escrevo de
trás pra frente meus desafetos
Grafito no
breu... Pertencimentos.
Edna Fialho