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26 de novembro de 2016

LANÇAMENTO LITERÁRIO 2016

Pedidos e informações pela Fan Page  no Facebook
https://www.facebook.com/ednafialho.poemas/

1 de dezembro de 2014

Lançamento exclusivo. Livro digital, ebook na Amazon ; CONTOS NADA DISCRETOS. 

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17 de setembro de 2013

Lançamento de Antologia no Rio Grande do Sul

Antologia,
Poemas à flor da pele. Participação na categoria "Contos" .
Texto: "A carta que nunca te enviei".
Estou com quase sessenta anos e...apaixonada por mim!
Narcisismo? Pode ser! Depois dos cinquenta a gente pode tudo!!
Esse é o meu sorriso oficial de sessentona.... FELIZ!




7 de março de 2013

DESPERTA-ME!





Desperta-me o corpo esquecido pelo teu silêncio.
Desperta-me em sussurros o gozo clamante
Dos teus afagos, das tuas palavras ousadas.
Desperta-me!
O esboço da lua entre nuvens fugazes
Espargindo a angústia de não te pertencer
... Ainda,
Tinge o crepúsculo de ócio, de iniquidade,
Me invade a alma em tremor, se faz em alquimia.
Num espiral de afagos, sorvo teus beijos
E entorpecida, versejo o êxtase
Da tua escultura surgindo em fascínio
Delineada por adornos gritantes.
São cordas, são fábulas sonorizadas
De um amor milenar... É magia!
Edna Fialho

21 de janeiro de 2013

ESCREVO CARTAS E FLORES

 
 
 
 
 
Escrevo cartas e flores,
Amores que no coração florescem em gerânios,
Amanheceres, sóis e luas em Sacro Sermão.
Escrevo revoadas de colibris com suas asas aladas
Rebento do vento na gestação de “mim”!
Sou o tesouro sem ouro, banhado no orvalho,
O floema a se aleitar no Universo em versos,
No dedilhar de harpas encantadas de Arcanjos
Fome de vociferar desafios, afetos.
Escrevo cartas e flores e aos borbotões me mostro
Decantando páginas de ilustres ilustrações
E decoro textos cibernéticos.
Escrevo dor, lágrimas, coragem,
Desencanto e magia camuflada em luas,
Escrevo de trás pra frente meus desafetos
Grafito no breu... Pertencimentos.
Edna Fialho
 

VAI-TE!












 VAI-TE!
Vai-te coração destroçado;
Pisoteado, desassossegado.
Vai-te, assim, ensanguentado
Respingando sargaços,
Acorrentado e perfurado
Da adaga traiçoeira.
Vai-te inteiro
Mesmo que em metades, em cacos,
Mas saia deste peito
Aberto e tão fechado
Que te guarda no abandono
Na dor, — centrifugado, esmiuçado.
Vai-te do fio da navalha
Que corta a carne,
Que divide sonhos
Perfura sentimentos,
Desatina atos covardes,
Desolação e trapo.
Vai-te pra longe; suma em precisão.
Quem sabe deixes nascer
Outro coração
Perfeito, inteiro... de fato!
Edna Fialho

3 de novembro de 2012

CURA-ME, SENHOR!



Cura-me, Senhor!


Cura-me, Senhor! Dessa doença de te pensar.
Dessa sentença de te espreitar,
De te desejar a cada banho quente,
De olhar o vazio e ainda assim te enxergar.

Alague meus olhos de felicidade,
Não de saudade, de sofrer!

Apazigue os anos esquecidos nesse aborto
Que me levou de mim, deixou morsas
Arrancou-me sangue, esmiuçou
Em menos valia a minha alegria.

Cura-me, Senhor! Desse tormento
Do evento do tempo que passou
Mas eu... continuo exatamente onde estou.  
Cura-me, de mim mesma!
Edna Fialho